quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Premiação dos projetos da SEDUC





Cinco projetos da rede municipal de Educação receberam o reconhecimento numa solenidade especial que premiou com certificados, tablets, smartfones e pendrives, os alunos e professores e lembrou que o trabalho dos gestores, coordenadores dão sua contribuição ao desenvolvimento da educação municipal. O Expressarte; Intercâmbio Interdisciplinar: Dialogando com a Prática; Olimpíada Municipal de Matemática; o Projeto Experiências Educacionais Inclusivas – A Escola Aprendendo com as diferenças e o Projeto Jovem do Futuro. 

Na abertura, os participantes entoaram o hino nacional e, em seguida, o secretário de Educação, Heitor Bezerra Leite, enfatizou o trabalho realizado pela equipe pedagógica durante o ano, destacando que se sentia satisfeito com a dedicação dos educadores da Rede Municipal que, segundo ele, culminavam com os projetos finais do ano de 2013. “Sinto satisfação, orgulho e felicidade. Esses educadores oferecem a sua juventude e o melhor dos seus dias por esta causa”, avaliou. Ele ressaltou, ainda, a presença das famílias no apoio e estímulo à produção dos alunos. 

A coordenadora do Expressarte, Maria Laurismar Pinheiro Feitosa, ressaltou sobre a variedade e a criatividade dos alunos na produção da escrita e leitura expressiva, do apoio recebido da equipe da SEDUC. Já o professor Gleidivan Dantas Nogueira, coordenador da Olimpíada de Matemática, falou das dificuldades dos alunos brasileiros com a matemática, explicando que a Olimpíada Municipal de Matemática vem ajudando a quebrar esse paradigma na Rede Municipal de Ensino. Lembrou como exemplo, os 18 alunos, dos três professores e, em especial, a aluna Márcia Érika Oliveira Barros que recebeu medalha de bronze na Olimpíada Nacional da Matemática – OBNM. 

A quarta apresentação foi da Coordenadora do projeto Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas, Fabíola Maria Freire Araújo. Falou sobre a necessidade de se aplicar ações integradas na escola que facilitam a inclusão social. Ela se referia as experiências de inclusão, realizadas nas escolas Luíza de Castro e Nossa Senhora Rainha dos Anjos que, segundo ela, foram exitosas neste ano de 2013. 

Maria Aparecida Freire apresentou os projetos: Brincando com a sustentabilidade, Inovando e Aprendendo com as novas tecnologias, Aprender para Incluir na Escola Moisés Barreto e os Projetos Experiências Exitosas. Para a coordenadora, é necessário valorizar, destacar e premiar o trabalho dos professores, que no exercício de suas práticas pedagógicas desenvolvem atividades para melhorar os níveis de aprendizado na rede. 

O coordenador do Projeto Vídeo, 10 Minutos de Ciências, Vitor Paulo de Oliveira, sintetizou a natureza do projeto, que já havia premiado a produção em vídeo, contudo, a coordenação fez a entrega da premiação à escola Irmã Luiza, cujo destaque foi reconhecido pela variedade e qualidade de trabalhos apresentados. 

O último projeto a premiar foi o Jovem do Futuro, apresentado pelo Coordenador Pedro Norberto. Ele agradeceu ao secretário de educação pela confiança e resumiu a essência do programa: “o programa é uma oportunidade para a passagem do jovem do ensino médio para o enfrentamento da vida futura. Hoje ficamos felizes com alunos que já haviam sido premiados em outras modalidades e agora são premiados como destaques do programa”, completou.


Texto e fotos: secretaria de Educação 
Assessoria de Comunicação - PMP 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Formação continuada



Estimulação Precoce foi o tema da formação no último dia primeiro de novembro oferecida pelo Setor de Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação de Petrolina. As professoras Rita de Cássia e Ednalva Silva foram as mediadoras. A capacitação foi aberta pelo professor de educação física Gilberto Alves que conduziu o grupo nos exercícios de relaxamento físico.

Compartilhando uma frase: "Eu fiz poucos cursos, tive pouca oportunidade de formação, mas afirmo: estou preparada para receber alunos com deficiência. Nenhuma mãe está pronta para ter filhos cegos, surdos, mas eles chegam. E se as mães aprendem a cuidar, eu também posso aprender a educar" - Iramaia, índia Pataxó, professora numa classe inclusiva indígena, arrancando de mim lágrimas e aplausos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Projeto “Vivendo e Aprendendo com as Diferenças”









 
Projeto “Vivendo e Aprendendo com as Diferenças”
No dia 19, apesar de ser um dia de sábado, a comunidade prestigiou a culminância do Projeto “Vivendo e Aprendendo com as Diferenças”, desenvolvido no Centro Municipal de Educação Infantil Antônio Cassimiro - CMEI Antônio Cassimiro, localizado no bairro com o mesmo nome. A iniciativa serviu para introduzir a questão da inclusão escolar, tema muito discutido, atualmente, no mundo inteiro. As professoras e toda a comunidade daquele CMEI estão de parabéns. Uma belíssima apresentação musical envolvendo alunos com e sem deficiência, foi uma das atrações da manhã de ontem, no evento de conclusão da execução do Projeto.
Preocupados com as barreiras existentes no processo de inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais, os profissionais do Centro Municipal Antônio Cassimiro desenvolveram o Projeto “Vivendo e Aprendendo com as Diferenças”, visando atender as exigências legais da política de inclusão, mas sobretudo, para viver de forma intensa e plena o processo de inclusão, inclusive os seus dissabores, experimentando também as suas limitações frente a este processo, e buscando possibilidades de mudanças da prática. Os educadores do Centro entendem que o termo inclusão é muito mais amplo que o simples acesso à escola. Acreditam que está incluído significa sentir-se acolhido, comunicar-se, compreender e ser compreendido, respeitar e ser respeitado, participar ativamente, produzir, ser competitivo enfim, mostrar-se presente em todos os espaços de interação humana.

domingo, 28 de julho de 2013

Primeiro encontro do segundo semestre dos professores de AEE (26.07.13)






No dia 26 de julho, mais de quarenta professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Rede Municipal de Petrolina estiveram reunidos no Núcleo de Apoio Psicopedagógico aos Portadores de Necessidades Especiais (NAPPNE), com a professora Fabíola Freire, coordenadora do setor de educação inclusiva. Foi o primeiro encontro do segundo semestre, momento de repasse das orientações gerais, das trocas de experiências e do acesso às novidades nas ações do atendimento do setor.
A professora Fabíola apresentou as novas professoras do AEE, falou dos remanejamentos dos educadores que estavam na Secretaria Municipal de Educação, incentivou os colegas para atenderem na Zona Rural, garantiu que os professores do AEE iriam trabalhar seis horas diárias, lembrou que os professores são formadores e que devem promover momentos de sensibilização nas unidades das escolas, anunciou que cada colega localizado no NAPPNE será responsável por um grupo de professores do AEE. Fabíola ainda disse que estava atenta às cobranças das organizações das pessoas surdas de Petrolina, esclarecendo que dos trinta e nove surdos matriculados na Rede, treze eram da sede e vinte e seis da zona rural, acrescendo que naquele momento havia um intérprete e dois instrutores dando apoio à esses alunos. A educadora avisou que vai haver uma nova seleção de profissionais da área, visto que os anteriores não tinham sidos aprovados no concurso realizado no início do ano.
A professora Elisabete Campinho divulgou o blog http://inclutec21.blogspot.com.br/.
A professora Luzinete Helena encarregou-se da segunda parte do encontro, ensinando aos presentes como elaborar um plano individual de atendimento, usando o Caderno de Planos.
O NAPPNE fica na rua Castro Alves, 388, Centro. Os contatos podem ser feitos através do telefone (87) 3862-1399.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Professores concluem curso de comunicação acessível

Descrição: imagem do rosto de Lourença Zurildes
 
                                       Descrição: imagem do rosto de Hélio de Araújo

 
                                  Descrição: imagem de Elisabete Campinho ministrando aula

Os professores Hélio de Araújo, Elisabete Campinho e Lourença Zurildes, do setor de Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Petrolina, concluíram no dia 21 de fevereiro, o curso de "Formação de Professores em Tecnologias de Informação e Comunicação Acessíveis", que teve a duração de 180 horas, estruturado em seis módulos. O curso objetivou: Aperfeiçoar e formar em serviço, na modalidade a distância, via Internet, professores de escolas públicas inclusivas, com efetiva docência na Educação Básica, na apropriação e aplicação pedagógica das Tecnologias da Informação e da Comunicação no âmbito da Educação Especial; Desenvolver competências para orientar, produzir, apoiar a utilização dos recursos tecnológicos na construção ações pedagógicas em sintonia com a equipe de Atendimento Educacional Especializado (AEE), nas unidades educativas e nos municípios participantes; Utilizar, no contexto educativo, tecnologias de informação, recursos (hardware e software) de acessibilidade e objetos de aprendizagem, com criticidade e autonomia, para projetar a escola como tempo-espaço integrador de instrumentos de inserção sociodigital; Experienciar, projetar e desenvolver ações pedagógicas significativas mediadas pelas tecnologias digitais de informação e de comunicação e de recursos (hardware e software) de acessibilidade alicerçadas na premissa da inclusão social e digital de sujeitos com necessidades educativas especiais no cenário sócio-cultural contemporâneo; Forjar uma ação integrada - docente e equipe de Atendimento Educacional Especializado (AEE) - visando a construção de estratégias educativas para responder as diferentes demandas geradas pela inserção da diferença nas instituições educativas que compõem o Ensino Regular.
De acordo com o MEC, a inclusão, como fenômeno social, tem suas raízes na cultura, extrapolando em muito, os aspectos meramente escolares. A presença da heterogeneidade nos diferentes espaços socioculturais tem, numa relação de imanência, projetado políticas públicas de atenção à diversidade humana sob o tripé educação, saúde e assistência social. A partir dessa perspectiva, uma forma muito particularizada de abordar a deficiência orgânica ou a fragilidade psicológica foi instituída – o aluno especial para a educação especial, o paciente para a saúde, o beneficiário para a assistência social – produzindo ações isoladas e projetos desarticulados que dificultaram o reconhecimento das múltiplas dimensões da vida humana.
Hoje, a visão da deficiência engloba um conjunto de aspectos que ultrapassam antigos conceitos. Essa mudanças na forma de nomear as especificidades humanas, leva consigo a concepção da variabilidade do homem e forja importantes deslocamentos. Do caráter permanente para transitório, da visão de adaptar a pessoa com deficiência para viver na sociedade para a inclusão, por meio da adaptação da sociedade, pela superação das barreiras que impõe desvantagens na efetiva participação de sujeitos com deficiência nos diferentes contextos socioculturais.
O respeito e a valorização da diversidade humana efetiva-se por meio do deslocamento do verbo integrar, a simples união de diferentes grupos, sem um projeto que institua um nova percepção para a diferença, para o verbo incluir, um movimento que efetiva-se por meio de políticas públicas que projetam e constroem a ação para o pertencer. Para que a integração se configure em uma prática de inclusão, é preciso que bases teóricas de respeito à heterogeneidade, é necessário que suportes técnico-metodológicos para a mediação com a diferença sejam discutidos e apropriados pela sociedade em sua totalidade e, em especial, por educadores e gestores de sistemas escolares contemporâneos.
Embora, nos últimos anos, o crescimento na área na inclusão sociodigital e escolar sejam inegáveis, ainda vivencia-se uma realidade brasileira desfavorável para sujeitos com deficiência, fato comprovado pela grande maioria dos sujeitos colocados na exterioridade de processos educativos na rede escolar, por fragilidade na área sensorial ou cognitiva. Soma-se a esse fato, a dura realidade das condições de trabalho docente e a frágil formação dos professores, aspectos que têm impulsionado posições reducionistas centradas nas limitações e nas dificuldades do sistema de ensino regular em atender a diferença e a deficiência. Frente a isso, uma mudança valorativa e atitudinal por parte de órgãos governamentais, educadores, pesquisadores, e agentes sociais, levaram a conquista de um espaço para a construção de respostas ao desafio de garantir o direito de todas as crianças com deficiência a inclusão no ensino regular.
É reconhecido que o processo de inclusão provoca mudanças na perspectiva socioeducacional, não somente para sujeitos com deficiência mas, também, para todos os participantes que propiciam a participação da diversidade humana no sistema escolar regular. A Educação Inclusiva traz benefícios para a sociedade e para todos os envolvidos no processo educativo - pais, alunos, professores -, pois, propicia a criação de uma sala de aula e de uma escola na qual indivíduos aprendem a respeitar, a compreender e a admirar as qualidades de todas as pessoas, independentes de suas diferenças físicas e cognitivas, aspectos que possibilitam que a sociedade com justiça e equidade social se efetive.
O Brasil vem desenvolvendo um processo de inclusão desde 1992, quando uma nova política de fortalecimento da Educação Especial foi estabelecida por meio da recriação da Secretaria de Educação Especial (SEESP), na estrutura do MEC (Ministério da Educação) - Lei 8.490/92. A garantia da educabilidade para todos passou a exigir dos professores do ensino regular conhecimentos específicos sobre os alunos com deficiências, não mais sob a luz do seu possível déficit, mas, fundamentalmente, na valorização de suas potencialidades e possibilidades. Por meio das Políticas Públicas em apoio à Educação Inclusiva e dos projetos de Formação Continuada de Professores, o MEC assumiu como premissa a indissociabilidade da teoria-prática e a concepção de um processo educativo que necessita ser transformado e reinventado.
Das inúmeras possibilidades de recursos e de formas de apoio que se apresentam no cenário educativo contemporâneo, as tecnologias digitais têm revelado, em âmbito nacional e internacional, o grande potencial do campo de saber da Informática na Educação Especial na concretização de planos de ação para o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Entrelaçando tecnologias digitais de informação e comunicação com um qualificado plano de atendimento especializado, um ajuste às especificidades e à variedade de histórias de vida de sujeitos em processo educativo tem sido desencadeado, permitindo que heterogeneidade e a diferença seja lida com vantagem e não como prejuízo.
O saber e a materialidade das tecnologias digitais de informação e comunicação têm possibilitado a construção de interfaces para promover e impulsionar o desenvolvimento sociocognitivo desses sujeitos. No entanto, recursos computacionais, por si só, não desempenham as funções esperadas se não forem mediadas por professores capacitados.